Setores automotivo e de bebidas lideram expansão do consumo no mercado livre de energia.
De abril de 2017 a abril de 2018, o segmento de bebidas ampliou seu consumo em 22,5% e o segmento automotivo em 20,4%. Retirando o efeito de cargas novas, que representa o aumento do consumo em função dos novos consumidores, o segmento de bebidas teve um aumento de 12,1% e o automotivo de 18,3% em relação ao mesmo mês do ano anterior.
Com base nos dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), verifica-se que o ACL ampliou seu consumo em 9,3% em 12 meses, considerando-se as empresas que migraram para o ambiente. De maneira geral, as organizações conseguem em média preços 20% mais baratos nas contas de luz no mercado livre de energia.
“Essa é a razão pela qual batalhamos pela aprovação do Projeto de Lei 1917”, afirma Reginaldo Medeiros, presidente da Abraceel. “Queremos ampliar esse benefício para todo o setor produtivo brasileiro e então, para todos os consumidores, de forma que até o consumidor residencial possa escolher seu fornecedor de energia” complementa.
Dois ramos de atividades, que representam quase que 8% do consumo, apresentaram quedas entre abril de 2017 a abril de 2018. O setor de saneamento registrou uma redução de 1,7% no uso de eletricidade e o setor de serviços apresentou uma queda de 1,5%.
Fundada em 2000, a Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia defende a portabilidade da conta de luz para todos os consumidores e conta com 92 empresas participantes. Essas empresas são responsáveis por 95% do volume de energia negociado pelas comercializadoras. O mercado livre atualmente atende mais de 5 mil consumidores livres e especiais, que estão entre os maiores do país, e é responsável por 77% do consumo industrial brasileiro.