Grupo Audi no primeiro semestre de 2016: performance robusta em cenário de desafios.
- Marca alcança crescimento nas entregas de carros e na receita
- Retorno operacional em vendas, descontados itens extraordinários, foi de 8,8%
- Rupert Stadler, CEO da Audi: “Estamos aplicando os ganhos de nossas principais operações comerciais e desenvolvendo áreas estratégicas para o futuro”
- CFO Axel Strotbek: “Vamos aumentar a eficiência em todas as áreas, a fim de financiar a mudança tecnológica”
Crescimento mundial nas entregas de carros e estratégias financeiras robustas: desde o começo do ano, o Grupo Audi entregou mais de 950 mil unidades da marca Audi e aumentou sua receita para € 30.1 bilhões. O lucro operacional somou cerca de € 2,7 milhões, descontando itens extraordinários, representando um crescimento de vendas de 8,8%. Os lucros foram reduzidos devido a itens extraordinários e totalizaram € 265 milhões.
“Apesar do cenário desafiador, demonstramos a força de nossas operações de negócios no primeiro semestre do ano”, afirma Rupert Stadler, Presidente do Conselho de Administração da AUDI AG. “Estamos alicerçados na nossa principal atividade e no desenvolvimento de novas áreas de negócios, trazidos por megatendências, como a digitalização. Além disso, estamos investindo em produtos sustentáveis e no desenvolvimento de respostas para questões relacionadas à mobilidade urbana”, completa.
O crescimento nas entregas ressalta a atratividade da marca Audi. De janeiro a junho, foram 953.218 carros (2015: 902.272), volume 5,6% maior que no mesmo período do ano passado. A montadora alcançou crescimento na Europa, China e Estados Unidos, portanto, nas principais regiões em que opera. A demanda foi estimulada em particular pela nova geração do A4 e pelo Q7.
A receita do Grupo nos seis primeiros meses do ano aumentou para € 30,134 milhões (2015: € 29,784 milhões). O lucro operacional, excluindo os itens extraordinários, totalizou € 2,666 milhões (2015: € 2,914 milhões), o que representa um retorno operacional em vendas de 8,8% (2015: 9,8%). Na comparação com o período anterior, a queda está parcialmente atribuída às grandes despesas antecipadas, além dos efeitos cambiais. A empresa está iniciando as operações no México neste segundo semestre.
Incluindo as despesas extraordinárias de € 265 milhões, o lucro operacional do Grupo Audi na primeira metade do ano totaliza € 2,401 milhões (2015: € 2,914 milhões), com retorno operacional em vendas de 8% (2015: 9,8%).
Os resultados financeiros do Grupo refletem também o desenvolvimento volátil de mercados de interesse, devido a fatores pontuais. Influenciado por este impacto, a companhia alcançou lucro, descontados os impostos, de € 2,190 milhões no primeiro semestre do ano (2015: € 3,150 milhões); o lucro somado os impostos é de € 1,682 milhões (2015: € 2,429 milhões).
O fluxo de caixa operacional do primeiro semestre do ano aumentou para € 2,085 milhões (2015: € 1,747 milhões) e a liquidez subiu para € 17,150 milhões (2015: € 16,420 milhões).
Axel Strotbek, membro do Conselho de Administração de Finanças e TI, destaca: “Estamos nos apoiando na solidez financeira do Grupo Audi e moldando o futuro com os resultados do nosso negócio. Vamos aumentar nosso adiantamento de despesas na segunda metade do ano”. Foram € 1,238 milhões investidos em imóveis, instalações e equipamentos entre janeiro e junho. No total, serão destinados € 3 bilhões nestes itens durante todo o ano de 2016. “Vamos aumentar a eficiência em todas as áreas do Grupo, a fim de pavimentar nosso caminho de inovação e investimento”, disse Strotbek.
A Audi contratou para as suas áreas estratégicas cerca de 600 novos funcionários entre janeiro e junho – serão 1.200 novos especialistas até o final deste ano. Além disso, a empresa está aumentando o número de estágios em 10%. Isto significa que, pela primeira vez, cerca de 800 jovens vão iniciar a sua formação profissional em Ingolstadt e Neckarsulm no mês de setembro.
No fechamento do ano, o Grupo Audi espera entregar mais carros da marca na comparação com 2015. Dependendo das condições econômicas e da evolução das taxas de câmbio, a empresa prevê um crescimento moderado de receita. Com relação ao retorno operacional em vendas, descontando os itens extraordinários, que reflete suas operações atuais, a fabricante premium espera crescer dentro da sua meta estratégica de 8% a 10%. Incluindo os itens, o Grupo Audi acredita que deverá alcançar um percentual ligeiramente abaixo desta meta.