Três perguntas para Lucas di Grassi.
Lucas di Grassi disputa neste fim de semana o e-Prix de Berlim, oitava etapa da Fórmula E. O piloto brasileiro vem de uma marca impressionante: nas três últimas provas em que competiu, venceu todas: duas consecutivas na Fórmula E em Long Beach e Paris e logo depois em Spa-Francorchamps, na Bélgica, na segunda etapa do Mundial de Endurance (FIA WEC).
O brasileiro da Audi Sport concedeu uma curta entrevista à marca das quatro argolas para refletir sobre seus feitos até aqui. Confira a tradução do material:
Qual foi o sentimento ao conquistar a vitória em Spa?
Foi uma sensação tremenda, mas esta vitória já estava para vir há algum tempo. Em 2014 eu estava com Tom Kristensen e Marc Gené e estávamos em uma boa posição para vencer as 24 Horas de Le Mans, mas não foi o suficiente. No ano anterior, em Sebring, ficamos em segundo após 12 horas de corrida por apenas 7,6 segundos. Agora conquistamos nosso primeiro troféu de vencedor no WEC. E espero conquistar mais vários outros.
Junto de Loïc Duval e Oliver Jarvis você conquistou sua primeira vitória com a Audi. Você esperava isso em Spa?
No nosso esporte o consenso geral é que a corrida não acaba até você cruzar a linha de chegada. Algumas vezes você não leva tanta sorte ou comete erros, mas agora isso aconteceu com os outros – e este foi exatamente o caso em Spa. Não tínhamos o carro mais rápido, mas não cometemos nenhum erro. Depois da primeira curva, estávamos em terceiro e quando um Porsche ficou para trás ficamos em segundo por um longo tempo. Quando o Toyota que liderava teve de abandonar, ficamos na frente. No fim das contas, corridas de endurance também tratam-se de resistência.
Você disputa o FIA WEC com a Audi Sport e a Fórmula E com a ABT Schaeffler Audi Sport. Você venceu três provas da categoria na atual temporada, e agora venceu no WEC. Este é seu ano?
Estar na briga por resultados de topo em ambas as categorias com equipes fortes e excelentes carros de corrida significa muito para mim. Competir em dois campeonatos paralelamente eu trago comigo como um ganho. Por um lado, é a metodologia de gerenciar uma quantidade limitada de energia. Embora os conceitos tecnológicos sejam diferentes entre cada uma, as demandas sobre o piloto são bem parecidas. Por outro, estar entre os melhores em ambas as categorias aguça seus sentidos e espírito de competição. Estou certo de ambos os programas ajudam a melhorar minhas habilidades, das quais as equipes pelas quais eu corro em ambas as séries também se beneficiam.
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