Fórmula 1 – Mercedes é a mais rápida nas duas sessões de treinos em Sochi.
Enquanto a temperatura da pista durante a primavera russa estava mais alta do que o enfrentado na disputa da última corrida local, realizada há seis meses, no outono, as características essenciais do circuito de Sochi continuaram as mesmas: evolução rápida no período em que a pista ainda “verde” recebia mais borracha, e uma superfície muito lisa, mantendo a degradação e desgaste dos pneus no mínimo. A maior parte dos pilotos usou o composto supermacio já no Treino Livre 1, que provou ser bem adequado ao traçado, e foi usado para fazer o melhor tempo nos dois treinos livres realizados nesta sexta-feira.
Paul Hembery, diretor de Motorsport da Pirelli: “Os pneus macios e supermacios foram utilizados nas duas sessões hoje, e diferentes escolhas de estratégias foram feitas pela Mercedes e Ferrari na forma como os compostos foram usados. Com pouco menos do que um segundo de diferença de desempenho entre ambos, o supermacio deve ser o pneu usado no treino classificatório amanhã, sendo interessante acompanhar se os médios serão usados ou não durante o fim de semana. Temos muitos dados para analisar agora, mas os indicadores iniciais sugerem que é possível apenas uma parada durante a corrida, embora dificilmente seja a opção mais rápida. Tudo isso depende da evolução da pista, uma característica de Sochi que irá prosseguir durante todo o fim de semana”.
Treino Livre 1 | Treino Livre 2 | ||||
1.Rosberg | 1m38s127 | Supermacio novo | 1.Hamilton | 1m37s583 | Supermacio usado |
2.Hamilton | 1m38s849 | Supermacio novo | 2.Vettel | 1m38s235 | Supermacio novo |
3.Vettel | 1m39s175 | Macio usado | 3.Rosberg | 1m38s450 | Macio novo |
Treino Livre 1 – Melhor tempo por composto
Médio | Werhlein | 1m44s512 |
Macio | Rosberg | 1m39s097 |
Supermacio | Rosberg | 1m38s127 |
Treino Livre 2 – Melhor tempo por composto
Médio | Não foi usado | |
Macio | Hamilton | 1m38s311 |
Supermacio | Hamilton | 1m37s583 |
Stints mais longos do dia
Médio | Wehrlein | 7 voltas |
Macio | Sainz | 24 voltas |
Supermacio | Haryanto | 23 voltas |
Estatísticas de hoje dos pneus:
Médio | Macio | Supermacio | |
kms percorridos * | 105 | 3693 | 3112 |
Jogos de pneus usados ** | 10 | 48 | 38 |
Maior número de voltas ** | 7 | 35 | 29 |
* Quantidade de quilômetros percorridos, por todos os pilotos nos treinos livres 1 e 2.
** Por composto, somados todos os pilotos.
Pressão mínima prescrita dos pneus: 23 psi (dianteiros) e 19.5 psi (traseiros)
Fato Pirelli do dia: Antes da inauguração de Sochi em 2014, o Grande Prêmio de São Petersburgo foi realizado nos anos de 1913 e 1914. A primeira corrida foi vencida por Georgy Suvorin, um piloto russo que pilotava um carro Benz, enquanto o alemão Willy Scholl venceu a segunda corrida, também em um Benz com motor de 35 cavalos de potência.
Avistado no paddock hoje: Sergey Sirotkin. O russo de 20 anos, que podia correr pela Sauber em 2014, pilotou pela Renault no TL1 nesta manhã, fazendo o respeitável 13º tempo (mais rápido do que o seu companheiro de equipe). Atualmente na GP2, ele busca competir na Fórmula 1 na próxima temporada.
Sobre a Pirelli
Com mais de 140 anos de tradição, a Pirelli é uma multinacional italiana consagrada na indústria de pneus, com 20 unidades industriais em 14 países e atividades comerciais em mais de 160 países nos cinco continentes. Na América Latina está presente com seis unidades produtivas, sendo quatro delas no Brasil, onde tem atuação industrial há mais de 85 anos: Gravataí (RS), Campinas e Santo André (SP) e Feira de Santana (BA); além de uma na Argentina (Merlo), e outra na Venezuela (Guacara). A empresa emprega mais de 38 mil pessoas no mundo, sendo cerca de 14 mil na América Latina, das quais mais de 12 mil estão nas unidades brasileiras. A Pirelli é também fornecedora exclusiva da Fórmula 1 desde a temporada 2011.
Em Sumaré, no Estado de São Paulo, está localizado o Campo Provas Pneus Pirelli, pioneiro na América Latina, que compõe um dos mais importantes Centros de Pesquisa e Desenvolvimento da empresa no mundo: o de Santo André. Com perfeita integração, em tempo real aos demais Centros que a empresa possui na Itália, Alemanha, Estados Unidos e Reino Unido, a unidade de estudos brasileira está capacitada a desenvolver, receber e aplicar as mais avançadas tecnologias na produção de pneus para uma gama completa de aplicações: caminhões e ônibus; automóveis e caminhonetas; tratores e implementos agrícolas; máquinas para uso fora de estrada; motocicletas; além de materiais para a reconstrução de pneus.