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Fórmula 1 – GPDA quer mais voz nas decisões da categoria.

Ainda se fazem sentir os ecos da carta aberta que os pilotos de F1 divulgaram queixando-se da atual estrutura da F1, pedindo mudanças na gestão da modalidade. Em entrevista ao jornal Marca, Alex Wurz, Presidente da GPDA, Associação de Pilotos da Fórmula 1, o austríaco refere que o manifesto foi a forma encontrada pelos pilotos de deixarem clara a sua posição, pois eles são dos principais interessados em que o espetáculo oferecido ao público seja bom: “A nova qualificação não serve, isso ficou claro, mas não é esse o ponto fulcral. Nós adoramos este desporto e queremos uma F1 divertida. E quando não estamos de acordo com o que está sendo feito, expressamos o nosso desacordo, e foi isso exatamente que aconteceu. Por outro lado queremos assegurar que entendam o que sentimos. Não há dúvidas para ninguém que a  F1 é uma categoria com uma plataforma de marketing incrível, mas todos queremos que essa estrutura melhore” referiu Wurz apelando para uma maior influência dos pilotos nos rumos da F1: “Para nós não se trata de mudar quem dirige o negócio ou termos intervenção no negócio”, concluiu.

 

Por outro lado, Charlie Whiting, diretor de corridas da FIA, é de opinião que os pilotos têm oportunidades para expressar os seus pontos de vista relativamente ao rumo da categoria: “Não acho que os pilotos precisem de mais, porque têm muitas oportunidades para falar sobre as regras com a FIA, e muito honestamente, não vejo como possam ter muito mais”, começou por dizer Whiting, explicando um pouco melhor o seu ponto de vista:

“Mesmo ao nível da Comissão da Fórmula 1, nada impede um piloto de falar com a sua equipe relativamente ao seu ponto de vista”. Whiting toca aqui num ponto importante, mas sabe bem que a força dos pilotos não é a mesma em todos os casos, e sabe também que ‘um’ Fernando Alonso ou Lewis Hamilton, por exemplo, são ouvidos devido ao seu estatuto, mas também sabe que todos juntos têm muito mais força, e isso não interessa tanto à FIA, ter que ‘partilhar e dividir’ tanto as suas decisões. Quando mais interesses em jogo, mas difícil é tomá-las!

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