Fórmula 1 – GP do Brasil pode estar em risco!!!!
As questões financeiras colocam a cada dia em risco algumas corridas de Fórmula 1. Depois das incertezas em relação a Monza quanto ao palco do GP da Itália, agora a questão surgiu em relação ao Grande Prêmio do Brasil, embora a situação nos dois países seja ligeiramente diferente. Na Itália, Imola e Mugello são ‘candidatas’ a receber o Grande Prêmio, enquanto em caso de Interlagos deixar de ser opção, o Brasil, corre o risco de ficar sem Fórmula 1.
O problema encontra-se nas dificuldades financeiras para a organização do evento. Segundo um dos responsáveis pela corrida, Tamas Rohonyi, há duas questões em cima da mesa. “Não há dinheiro. Este é a primeira. As grandes empresas estão reduzindo os seus investimentos em publicidade e, mesmo mantendo a presença no Grande Prêmio do Brasil, investem menos. E os custos do evento, por outro lado, aumentam sem parar. O dólar, o custo de transporte, os consumos e os honorários da FOM sobem. Este fenômeno é mundial e resultou no deslocamento de grandes eventos, inclusive o Campeonato Mundial de Futebol e Jogos Olímpicos, a países onde há apoio oficial — verbas oficiais”, explicou.
O tema surgiu pela voz do próprio presidente da FOM, Bernie Ecclestone, e Tamas Rohonyi responde: “Ele disse o óbvio. Quando o Bernie disse que estamos trabalhando para solucionar alguns problemas ele se referiu ao esforço em reduzir custos organizacionais. Um exemplo: solicitei diretamente ao Jean Todt um estudo para reduzir os custos das equipes médicas exigidas pela FIA e fui prontamente atendido”, afirmou.
É por causa desses e mais motivos que não vemos em um espaço curto de tempo um piloto brasileiro lutando pelas primeiras posições na Fórmula 1; estão sucateando o automobilismo nacional e com preços abusivos em todas as esferas; agora querem reduzir? Eles acham que as empresas ganham dinheiro em árvores só pode ser; o organizador do GP Brasil tem que olhar para o cenário do que acontece em nosso território e isso é assustador.
“Fazer um grande evento internacional na situação atual é difícil. Não impossível. E será feito conforme os contratos em vigor pelo menos até 2020. O Bernie não falou de 2016 e sim de um processo que vem a ser feito para reconfigurar os gastos no futuro. Mas é fato que todas as provas que não são financiadas por governos enfrentam dificuldades por causa das taxas desportivas astronómicas”, finalizou.