F4 Sul-americana: “Foi o título mais importante da minha carreira”, diz Rodrigo Pflucker.
Primeiro campeão da Copa Argentina da F4 Sul-americana, Rodrigo Pflucker comemorou bastante seu primeiro título na categoria. O peruano venceu em Termas de Río Hondo, no início do mês, o torneio composto pelas três etapas que aconteceram no país vizinho – dentro do campeonato regular – e levou para casa 50 mil pesos argentinos (cerca de cinco mil dólares) como prêmio pela conquista. Agora, Pflucker volta suas atenções à temporada 2015. A missão, no entanto, é um pouco mais complicada, já que o peruano está na terceira colocação e possui 162 pontos, 45 de desvantagem em relação ao líder, o brasiliense Pedro Cardoso.
Rodrigo, você imaginava que poderia ganhar a Copa Argentina?
Rodrigo Pflucker: Estava totalmente convencido de que poderia levar o torneio, principalmente após as etapas do Brasil e Uruguai, onde estive sempre no ritmo dos primeiros colocados. Além disso, sentia que já estava adaptado ao carro e sabia que com o tempo brigaria pelas vitórias.
Qual foi a vitória mais importante até o momento?
RP: Aproveitei bastante as duas conquistas, mas a primeira (Córdoba) é sempre especial. Foi meu primeiro triunfo na Fórmula 4 e também minha primeira vitória internacional.
Como foi o fim de semana da última etapa da Copa Argentina?
RP: Aconteceu um pouco de tudo. Sabia que não seria fácil manter a diferença de pontos para meus adversários e teria que estar tranquilo para tomar as decisões adequadas. Se por um lado conquistei o título, por outro não foi tão bom porque tivemos alguns problemas nas corridas que nos afastaram da liderança da temporada.
Qual foi a sua sensação após a terceira corrida? (o piloto caiu para último, mas seu adversário na luta pelo título abandonou a prova).
RP: Depois de ter largado bem, já que pulei da quarta para a segunda posição, meu carro perdeu rendimento e fui para o último lugar. Pensei que havia perdido a Copa Argentina, mas poucas voltas depois o Pedro Cardoso abandonou a prova. Aí me tranquilizei e esperei acabar a corrida para comemorar. Terminei em décimo. Não queria que fosse dessa maneira, mas sei que isso faz parte do automobilismo.
Em qual posição, na sua escala de conquistas, você coloca esse título da Copa Argentina?
RP: Foi o título mais importante da minha carreira, sem dúvida. Não apenas por ser internacional e pelo bom nível da categoria, mas também porque trabalhei e me esforcei muito para conquistá-lo.
Como foi a repercussão em Lima, no Peru?
RP: Foi uma grande novidade para os peruanos ver um piloto do país ganhar um campeonato no exterior, razão pela qual vários veículos de comunicação me procuraram para entrevistas. Além disso, é uma forma de demonstrar que o piloto peruano tem habilidade e pode conquistar vitórias e títulos se trabalhar para isso.
Como você vê a sua situação na temporada 2015?
RP: Considero o campeonato aberto até que seja impossível alcançar o líder. Minha situação na tabela não está fácil, mas ainda restam muitos pontos em jogo. A pontuação dobrada da última etapa pode fazer diferença e podemos chegar à última corrida sem saber quem será o campeão. Desde a primeira rodada, o objetivo principal é o campeonato e continuará sendo até que seja matematicamente impossível.