Mecânicos: Sua importância no trabalho de uma equipe de competição – Astrid Mattheis
Os Mecânicos sempre tiveram uma importância muito grande , apesar de não aparecerem, sem eles seria impossível participar de competições, em qualquer nível no Automobilismo.
Hoje em dia o profissionalismo é importantíssimo.
Alem do preparo físico e psicológico, uma vez que estão sob pressão o tempo todo.
Tudo requer muito treino e disciplina.
A exemplo da equipe Mercedes na F-1, que escolhe os integrantes da equipe para troca de pneus.
Em média, 16 homens que são escolhidos por tamanho e força física, se são destros ou de canhotos, se agüentam pressão psicológica e se aceitam se preparar fisicamente com orientação alimentar.
Tornam-se atletas!
Para quem esta de fora, o trabalho do mecânico parece como o mais ingrato.
Mas o oposto é o caso, porem a pressão é grande.
As melhores equipes organizam competições entre os mecânicos regularmente para identifica e colocar os homens mais rápidos nas posições certas.
A seleção é uma honra e um incentivo: Somente aqueles que estão fisicamente bem preparados, tem a chance de manter a sua posição.
Já foi tempo em que apenas o piloto tinha que se preparar fisicamente para estar apto a ter endurance e reações rápidas.
Cada milésimo de segundo conta.
Hoje na F-1, 47 mecanicos trabalham por fim de semana de corrida para os dois carros, 16 a 20 estão no pit stop sob pressão: por roda estão três mecânicos, que operam a chave pneumática para montagem de rodas. Dois no macaco (Jack) um a frente e outro na traseira, para levantar o carro na operação troca de pneus, o “homem do pirulito”, agora substituído por um semáforo em muitas equipes, levanta a placa de GO, se o trabalho for feito manualmente.
Nas imediações existem mais quatro homens para as asas, (aerofólios)para ajustar conforme necessário, mudar a asa dianteira ou para limpar a caixa de ar, através do mecanismo de fluxo de ar de refrigeração. O trabalho de rotina em uma fração de segundo. 3,67 segundo são foram os tempos da Ferrari de Fernando Alonso esta média temporada.
Todo este trabalho necessita de muito treino, atenção e dedição.
O ditado é:
Quem quer ganhar, tem que empurrar.
Na cada fim de semana de Fórmula 1 começa com o trabalho de manual.
Ja na quinta-feira, 24 horas antes de qualquer piloto chegar ao seu posto de trabalho para o treino de sexta-feira de manhã, pode se ver um mecânico no cockpit do F-1 sendo empurrado para um treino de formação de pit stop.
Os colegas por força muscular empurram o carro para a posição, como se estivesse entrando no Box em dia de corrida.
Então ao sinal de um apito, começa a troca de pneus, verificar asa, limpeza caixa de ar. Segundos depois à partida tudo sob a cronometragem de um integrante da equipe. E assim isto é repetido varias vezes simulando a corrida.
A simulação é a prática que traz à perfeição.
E isto não se limita aos dias de corrida, o ano todo isto e outras operações são simuladas ininterruptamente.
Vide a equipe Mercedes, que no inverno revisou cerca de 500 vezes o vídeo com a formação e trabalho de pit stop. Os filmes foram avaliados pelos mecânicos que assim aperfeiçoaram a interação do conjunto.
Entre as corridas eles praticam diariamente na fábrica e antes do Grand Prix na pista.
Tudo feito ao sinal de um apito e sendo filmado para poder ser analisado posteriormente.
Cada milésimo de segundo conta e pode decidir a corrida.
Por Astrid Mattheis