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Audi novamente rejeita a Fórmula 1.

Dessa vez, o comunicado partiu do próprio CEO da marca dos quatro aneis, Rupert  Standler, em entrevista ao jornal alemão ‘Handelsblatt’.

 

Há anos, a Audi tem sido cercada pelo boato da sua ida à Fórmula 1. Os boatos se intensificaram em 2014, após o regresso da Porsche à Le Mans, pois se acreditava que a Volkswagen AG, grupo a qual pertence as duas empresas, não quereria ter duas de suas marcas batalhando entre si nas pistas. Mas, tanto a Audi quanto a VAG se conservaram diante a situação.

 

Apesar dos boatos ano passado terem sido amenizados, voltou-se com mais força em 2015. Além da saída de Ferdinand Piech, as especulações tomaram força após a pressão feita pela Red Bull em cima da Audi, a ponto de Helmut Marko afirmar que, caso a marca das quatro argolas não ingresse na categoria máxima do Automobilismo, a equipe dos energéticos deixaria a Fórmula 1, onde atualmente convive com a crise dos motores Renault.

 

Mas, os últimos rumores foram por “água a baixo” após uma entrevista do CEO da Audi, Rupert Standler, ao jornal alemão ‘Handelsblatt’. De acordo com Standler, os problemas enfrentados pela Fórmula 1 não preocupam a montadora dos quatro anéis. Segundo ele, a falta de sustentabilidade na categoria não atrái importantes montadoras Pa categoria.

 

“Este não é um tema que nos preocupa”, citou. “Para nós, a Fórmula 1 tem que resolver os seus problemas por conta própria”, declarou.“Enquanto eles não conseguirem isto, possivelmente, nenhuma montadora vai ter interesse de ingressar na categoria”, opinou.

 

Enquanto a Audi tem a disposição o estável e eficiente regulamento, aberto ao desenvolvimento de tecnologias, do Mundial de Endurance, a F1 convive com os problemas no regulamento e no seu espetáculo.

 

Le Mans tornou-se o principal laboratório tecnológico da Audi durante os últimos 16 anos. Foi desse certame que saíram suas principais tecnologias para os carros de rua. Desde sistemas de injeção de combustível até tecnologias de iluminação.

 

Embora na Fórmula 1, por mais que não haja espaço para desenvolvimento de tecnologias voltadas para os carros em série, os lucros com marketing são exorbitantes. É tanto que, a Mercedes, na F1, lucrou mais do que todo o programa de motorsport do Grupo Volkswagen.  Fora esse, um dos motivos pelos quais havia-se o boato do ingresso de uma das marcas do VAG na categoria máxima.

Autalmente a Audi compete, além do WEC, no DTM, contra BMW e Mercedes, na Fórmula E, onde produzirá componentes a partir da próxima temporada, e nos GTs, com o novo R8 LMS, vencedor das 24 horas de Nuburgring de 2015

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