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Domínio sul-americano nos quadriciclos é colocado à prova no Dakar 2015.

Desde a chegada do Rally Dakar à América do Sul, em 2009, o número de participantes nos quadriciclos tem tido um forte crescimento, principalmente em relação a pilotos do próprio continente. A 37ª edição da prova off-road mais dura do planeta, que acontece de 4 a 17 de janeiro, na Argentina, Chile e Bolívia, conta com 46 inscritos na categoria – há seis anos eram 25 pilotos -, sendo que 33 são sul-americanos.

Esta quantidade elevada de competidores da “casa” tem se refletido no resultado final de cada edição. Dos últimos seis anos, em cinco o campeão dos quadris foi argentino ou chileno: Marcos Patronelli (ARG), 2010 e 2013; Alejandro Patronelli (ARG), 2011 e 2012; Ignacio Casale (CHI), em 2014. Neste período, os sul-americanos venceram 50 das 82 etapas realizadas. A exceção ficou por conta do checo Joseph Machacek, campeão em 2009.

Em 2015, a competição promete mais um duelo acirrado na categoria entre América do Sul e resto do mundo. O percurso total de 9.295 quilômetros, sendo 4.752 km de trechos cronometrados (especiais), colocará frente a frente revelações e pilotos consagrados.

Atual campeão com vitória em sete especiais, Ignacio Casale não terá vida fácil, pois seus vizinhos, o uruguaio Sergio Lafuente e o argentino Lucas Bonetto, que abandonaram a edição passada após bom início, são fortes concorrentes. Mais jovem piloto de 2014 no Dakar aos 18 anos, o argentino Jeremias Gonzalez (sexto colocado na prova) pode ser uma boa surpresa.

Cinco vezes no Top 5 e atual vice-campeão, o polonês Rafal Sonik é um importante candidato que pode brecar a hegemonia sul-americana. O catariano Mohammed Abu Issa é outro que tem qualidades para brigar pelo posto mais alto do pódio e dar mais emoção à disputa do título dos quadriciclos.

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