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Volkswagen vai ter de ‘apertar o cinto’ pelo menos até 2017

A adminstração da Volkswagen deu ordens aos responsáveis das várias áreas do grupo para encontrarem uma forma de reduzir os custos em cerca de cinco biliões de euros até 2017.

Esta diretiva surgiu numareunião com altos responsáveis da empresa em Wolfsburgo e deve-se aos crescentes custos de prudução e pouco crescimento em produtividade e redução de vendas nos chamados mercados emergentes.

As curtas margens de lucrosão apontadas como um dos males de que padece o maior construtor alemão de automóveis, segundo o presidente da Volkswagen. “Isto é urgente porque a rentabilidade é demasiado baixa. É por isso que temos de tomar medidas, algumas delas difíceis”, declarou Martin Winterkorn.

Começou a falar-se em ‘apertar-se o cinto’ no Grupo Vokswagen no ano passado, mas desta vez as palavras do seu presidente foram mais longe do que muitos analistas previam.

O construtor germânico procura reduzir custos e ser operacionalmente mais flexível, já que o peso dos fatores de produção sofreram um aumento de 80 por cento desde 2010.

Martin Winterkorn criticou a conceção dispendiosa das fábricas do grupo  defendeu que a Volkswagen tem de delegar o fabrico de um cada vez maior número de componentes a fornecedores exteriores, além de que considera que alguns modelos, como o descapotável Eos – fabricado em Palmela – talvez já não se justiquem sob o ponto de vista económico.

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