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Sexta-feira 13 não incomoda pilotos da Fórmula Truck.

Tem gente que não sai de casa, evita fazer negócios, enfim praticamente se isola do mundo quando o dia 13 cai numa sexta-feira, como acontecerá nesta semana em que a Fórmula Truck realiza sua terceira etapa da temporada no domingo às 13 horas (horário de Brasília) no Autódromo de Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul. No entanto, para os pilotos da mais popular categoria do automobilismo da América do Sul, essa data considerada de muito azar por supersticiosos e místicos, não muda nada nos treinos programados para esta sexta-feira. Pelo menos é o que garante a maior parte deles.

Pedro Muffato, o mais experiente da Truck e um dos mais antigos em atividade no automobilismo mundial diz que só tem um problema com o número 13. E não é por questão de superstição e, sim, político.

“Já perdi as contas de quantas vezes treinei numa sexta-feira 13. Tenho muitos anos de carreira e não sou supersticioso em nada. O único 13 que eu não gosto é o do PT!“disse Pedro Muffato, que no dia 29 de junho completará 76 anos.

Na outra ponta entre os pilotos da Fórmula Truck, está Gustavo Magnabosco, um dos mais jovens da categoria. Sua situação em relação ao número 13 é de um bom relacionamento. Nada mais normal para quem nasceu numa sexta-feira, dia 13, e tem o final do seu telefone com os números 1300. Ele e Muffato têm em comum a ressalva política.

“Nasci numa sexta-feira dia 13 de março e minha mãe diz que sou tão estranho que até para nascer dei problema. Estava na posição para ser parto normal, mas na hora me virei e o médico teve de fazer cesariana. Tirando o PT, gosto muito do número 13!“, finaliza Magnabosco.

Jaidson Zini, que retorna à Fórmula Truck na prova de domingo em Campo Grande, é outro que não vê problema em treinar na sexta-feira 13.

“Não ligo para isso. Quero voltar a acelerar na Truck e nem lembrava que seria uma sexta 13. Tenho muita fé em Deus“, disse Zini que retorna com seu caminhão Iveco.

Para o tricampeão Leandro Totti, que continua a trabalhar muito para desenvolver seu Volvo para voltar a brigar por vitórias, essa data é igual a muitas outras.

“Não tenho superstição. Sou desencanado com esse tipo de coisa e ando normalmente seja em que dia for“.

Joel Mendes Jr. que continua atrás de apoiadores para não só se manter neste ano, como também se preparar para 2017, fica meio em cima do muro quanto à superstição da sexta 13.

“Sou supersticioso, mas não sabia que será sexta 13. Tenho de andar de qualquer jeito e vou sentar e pisar fundo, pois estou pensando em 2017!“, disse.

Alex Fabiano garante não ter qualquer tipo de problema em pilotar seu caminhão Volvo numa data que é considerada fatídica por muita gente.

“Além de não ter problema, já andei várias vezes com o número 13 em outra categoria onde corri. Hoje corro com o 333. Não tem nada a ver.“finaliza.

Outro que afasta a possibilidade de azar na sexta 13 é David Muffato, filho de Pedro Muffato.

“Esse negócio de 13 só muda para o Zagallo. Para ele é importante. Já para mim é um dia normal, pois não tenho superstição alguma“.

Diogo Pachenki, vice-líder da Fórmula Truck, diz que independentemente do dia, sua atenção será a mesma de sempre.

“Tenho de cuidar para não bater não por ser sexta-feira 13, mas como em todos os treinos. Trabalho para tudo dar certo. Já treinei em outras sextas 13 e nunca deu nada de errado, algo fora do normal“.

O tricampeão Felipe Giaffone, vencedor das duas corridas desta temporada, em Santa Cruz do Sul e Curitiba, brinca com a superstição de quem acredita em sorte e azar.

“Ainda bem que o dia 13 cairá na sexta e não no domingo. Assim, na sexta vou andar pouquinho para não quebrar! Tudo brincadeira, pois nunca fui supersticioso e agora, depois de velho, não vou passar a ser. Essa data passa batida para mim“.

Vice-campeão de 2015, quando levou seu caminhão Mercedes-Benz a três vitórias, Paulo Salustiano também descarta qualquer cisma com a data.

“É mesmo: sexta será dia 13! Para mim não muda nada, pois não tenho qualquer problema em treinar numa sexta 13. Sei que tem gente que fala que 13 dá azar, mas sou sossegado e quero sentar e acelerar como num outro dia qualquer de treino“.

O gaúcho Régis Boessio, que chegou no pódio em Curitiba, também não demonstra preocupação com a data tida como de má sorte por muitas pessoas.

“Para mim está tudo certo, pois nem me afeta para o bem nem para o mal. Enfim, não ajuda e nem atrapalha“.

Terceiro colocado na classificação geral da Fórmula Truck com 62 pontos, Raijan Mascarello, que fez seu primeiro pódio em Curitiba, brinca com a questão política.

“Na sexta-feira já estaremos livres do 13!!! Quanto à sexta 13, não tenho nada, mas meu pai não gostava do 13 e nem de gato preto. Mas veja que esse número dá sorte para alguns, pois o Zagallo sempre falou do 13 e o Lula está aí no poder há quatro mandatos com o 13. Nesse caso deu azar para quem foi contra o 13!“, se diverte Raijan.

Único tetracampeão da Fórmula Truck, Wellington Cirino admite ter algumas superstições, mas não especificamente essa da sexta-feira 13.

“Isso não me incomoda em nada. Tenho minhas manias, como a de vestir primeiro a luva direita e colocar a sapatilha direita. Da sexta-feira 13 não tenho nada“.

Luiz Lopes, que tem batalhado muito para levar seu caminhão Iveco a boas posições, também garante não enfrentar problemas com a data.

“Quando as coisas têm de acontecer, acontecem, independentemente do dia. Para mim será uma sexta-feira comum, como todas as outras, pois não tenho superstição“.

Débora Rodrigues, a única mulher a disputar a temporada da Fórmula Truck, também vai pelo lado político, que aumenta bastante em vista do momento conturbado do Brasil.

“Eu não tinha nenhum problema com o número 13, mas agora, por causa da política, espero que a sexta-feira passe bem rápido, pois essa energia do 13 é muito ruim“, finaliza.

Venda de ingressos para a corrida de Campo Grande (MS), no próximo domingo, dia 15

Todos os tipos de ingressos (arquibancadas, Camarote Torcedor, Paddock e VIP) para a terceira corrida do 21º ano – domingo, dia 15 – da Fórmula Truck já podem ser comprados no site da loja da mais popular categoria do automobilismo da América do Sul: www.lojaformulatruck.com.br/loja e em pontos de venda a serem divulgados em breve. As vendas pelo site se encerram na sexta-feira, dia 13. Para acompanhar todos os treinos de sexta e sábado e a corrida das arquibancadas o preço é de R$ 35 – com direito a um boné oficial da F-Truck e à visitação aos boxes no sábado à tarde. Quem optar por comprar os tickets de arquibancadas nas bilheterias do autódromo entre os dias 13 e 14 (sexta e sábado) ainda ganha o boné, diferentemente dos que adquirirem somente no domingo (dia 15), que não receberão.

Os ingressos de arquibancadas comprados pelo site devem ser retirados na bilheteria a partir das sexta-feira, dia 13, mesma data para a retirada das credenciais (Paddock ou VIP), no contêiner de credenciamento. Os ingressos de arquibancada dão direito à visitação aos boxes somente no sábado no horário determinado pela organização.

O bilhete de Paddock, ao preço de R$ 160, dá direito de acompanhar treinos e corrida de um local reservado pela organização próximo à área dos boxes, mas sem alimentação. No entanto, no domingo antes da prova, esse bilhete dá acesso à visitação aos boxes, somente para maiores de 16 anos e ao passeio no Truck Teste. Além de tudo isso, a cada três ingressos de Paddock adquiridos se recebe uma credencial de estacionamento gratuito na parte interna do autódromo.

A credencial Camarote Torcedor custa R$ 350 e dá direito a ver os treinos de sexta e sábado, à visitação aos boxes todos os dias e de acompanhar a corrida de domingo de um local reservado na área de box, com alimentação limitada, além de receber o Kit Torcedor, que inclui uma camiseta silkada personalizada e um boné bordado. O dono da credencial Camarote Torcedor também pode participar do Truck Teste no domingo (dia 15) pela manhã, único dia em que serão servidas alimentação e bebidas de acordo com o estabelecido: mesa de snacks à vontade (batata chips, mix de castanha, amendoins, jujuba) 6 vales bebidas (cerveja lata marca Crystal ou refrigerante lata (linha Coca-Cola/água) 5 vales espetinho (carne/frango/linguiça/coração e pãozinho para acompanhar) 2 vales cachorro quente, além de sobremesa, que será servida na mesa de snacks antes do fim do evento. Todas as comidas e bebidas serão servidas dentro do Camarote Torcedor. Cada três credenciais adquiridas darão direito a uma credencial de estacionamento de veículo na área interna do Autódromo.

A credencial VIP, cujo preço é de R$ 520, dá ao portador acesso ao Camarote VIP da Fórmula Truck, com serviço de buffet incluso – bebidas e alimentação ilimitadas – somente no domingo (dia 15), além de participar da visitação aos boxes. A cada três ingressos VIP adquiridos o comprador tem direito a uma credencial de estacionamento numa área reservada. As credenciais de Paddock e VIPs podem ser pagas com cartão de crédito ou dinheiro. Tanto em treinos quanto na corrida é obrigatório o uso das credenciais, que devem estar penduradas no pescoço.

Seja nos pontos de venda, situados nos postos Petrobras da região (em breve será divulgada a relação) ou nas bilheterias do autódromo, a única forma de pagamento é em dinheiro. Para ter direito à meia-entrada (RS 17,50), que é vendida sexta, sábado e domingo somente nas bilheterias do autódromo, é preciso apresentar a Carteira de Identificação Estudantil, dentro do prazo de validade, junto com documento de identidade oficial. Terão direito à entrada gratuita na arquibancada, Portadores de Necessidades Especiais (PNE), menores de oito anos, desde que acompanhados dos pais ou responsáveis, portando documentos, e idosos acima dos 60 anos, com Carteira de Identidade. Esses ingressos só podem ser adquiridos na bilheteria do autódromo.

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