Categ. NacionaisPorsche Cup

Seis pilotos para dois títulos – o que cada piloto espera da decisão.

Trio de campeões Rosset (2010), Baptista (2007 e 2012) e Constantino (2011) chegam à última etapa lutando pelo título da categoria Cup. Outro trio briga pelo primeiro título da classe Master: Billi, Figueirôa e Posses.

 

Três títulos estarão em disputa na última etapa do Porsche GT3 Cup Challenge, que será realizada neste final de semana em Interlagos. As categorias Cup, Challenge e Master conhecerão os campeões da temporada 2013 em um final de semana que promete muitas emoções para todos os envolvidos. Na Cup e na Master, a expectativa é grande: três pilotos disputam os títulos de cada divisão. A batalha começa nesta sexta-feira, com a realização de treinos livres das 9:15 às 18:30.

Na Cup, há perspectivas de se conhecer um novo bicampeão ou de ser consagrado o primeiro tricampeão da história. Os três concorrentes já tiveram a honra de levarem pra casa o título da categoria. O líder do campeonato, Ricardo Rosset, foi campeão em 2010. O vice-líder, Ricardo Baptista, ficou com os títulos de 2007 e 2012. E Constantino Júnior foi campeão em 2011.

Ricardo Rosset – “Pontuação dobrada pode punir regularidade”

Rosset utilizará sua experiência no automobilismo pra controlar os ânimos na hora da decisão: “Pretendo trabalhar com a vantagem que construí ao longo do ano. Tenho 24 pontos de vantagem e isso permite que eu possa ter uma prova mais estratégica. Meu foco é a primeira prova, evitar acidentes e chegar numa boa colocação para que possa largar em uma boa posição na segunda prova”. Uma das precauções que Rosset tomará para a prova do domingo é em relação ao clima: “Minha preparação é sempre a mesma. O condicionamento físico é vital, especialmente se o calor destes dias (33°, 34°) persistir. Talvez seja o caso de fazer um acerto diferente no carro”, comenta. Ele diz não gostar muito da pontuação dobrada adotada para a última prova, no domingo: “Entendo que aumente as emoções, mas você pode perder o trabalho de um ano inteiro num acidente ou numa quebra. Acho que fica meio uma loteria”.

Ricardo Baptista – “Pontuação dobrada dá tempero especial”

O principal adversário de Rosset é seu xará Ricardo Baptista. Ele mantém a confiança na última etapa do ano: “Estou otimista e pretendo cumprir meu papel. É muito bom chegar à última prova do ano com chances de ser campeão”, afirma. O piloto diz não estar fazendo nenhum ritual específico para as provas finais: “A prova tem um sabor especial, ansiedade e adrenalina de uma decisão de titulo, mas como piloto devo me concentrar em apenas fazer o meu melhor”, comenta. Baptista, ao contrário de Rosset, vê com bons olhos a pontuação dobrada das últimas provas e aproveita para dar uma sugestão: “Essa pontuação é muito interessante para o campeonato, dá tempero especial pra prova. Acredito que seria interessante se houvesse a possibilidade do descarte também ser dobrado, assim reduziria o risco de se punir a regularidade”, sugere.

Constantino Jr. – “O único risco que corro é o de ser campeão”

Com chances matemáticas, Constantino Júnior mantém o mesmo discurso desde que voltou a disputar as provas da Cup. Ausente nas duas primeiras etapas do ano, o piloto obteve grandes resultados e, apesar do prejuízo na tabela, chega a Interlagos com chances matemáticas de título. “Sinceramente, em termos de campeonato eu não tenho nenhuma chance. Com 60 pontos atrás de um piloto experiente como o Rosset, qualquer coisa fica difícil. Se você pegar o retrospecto, a disputa entre nós 3 é sempre muito apertada. Vou mesmo para ‘cumprir tabela’. Os ‘Ricardos’ são muito bons e acho que o título ficará com um dos dois”, comenta. Em relação à preparação para a última etapa, Constantino brinca com a situação: “O único risco que eu corro é de ser campeão. Tenho menos a perder e isso é sempre um fator que ajuda na hora da prova”. Ele também concorda com a pontuação dobrada na última prova: “É muito interessante para o campeonato. A temporada exige uma regularidade, mas é fundamental ter emoção até a última prova. O campeão tem que ser feliz também na última corrida do campeonato”, finaliza.

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