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F1 – Manor pode voltar ao grid se os custos da categoria baixarem.

A Manor, anteriormente Marussia, saiu de cena no final de 2016. A equipe sempre apresentou grandes dificuldades em se manter na F1 devido aos elevados custos, desde que a mudança para os turbo-híbridos foi finalizada.

 

A vontade de Stephen Fitzpatrick, (o último dono da equipe) em se manter no grande circo desvaneceu-se em 2016 quando a equipe não conseguiu assegurar o 10º lugar e o respetivo prêmio. Foi o fim de uma equipe que sempre evidenciou ter um espírito muito resiliente, tendo em conta as duas tragédias que a assolaram. O acidente de Maria de Villota e depois o de Jules Bianchi abalaram, mas não fizeram cair uma estrutura que foi evoluindo na medida das suas possibilidades.

 

Graeme Lowdon e John Booth foram os homens fortes da equipe até 2016, altura em que saíram, por discordarem do caminho seguido pelo novo dono. E são estes nomes que poderão estar de retorno à F1 caso o famoso teto orçamental seja implementado.

 

Lowdon afirmou que “Se nada mudar, não voltaremos, pois, é impossível competir contra as grandes equipes. Mas temos ouvido falar dos esforços para baixar os custos da competição para os privados e do teto orçamental. Se isso acontecer temos interesse em retornar, pois ainda temos assuntos inacabados com a F1.”

 

O nome Manor manteve-se em competição no WEC onde competiu na classe LMP2 e irá dar o salto para os LMP1, com a aquisição de pelo menos um Ginetta. Se for alcançado um acordo para baixar os custos e implementar um teto salarial, esta tendência de retorno e entrada de novas equipes poderá acentuar-se e beneficiar a modalidade.

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